PAI

Pai...quantos sonhos acalentados,

Quantas fantasias não vividas,

Os carinhos , os afagos, as carícias preteridas,

O aconchego, os abraços e beijos, nunca realizados!

Pego-me a pensar em ti, assim ao acaso...

Como se a mente, talvez deveras apaixonada, talvez insana ,

Faz sentir-me senhora, deusa, soberana,

Destes devaneios insólitos, às vezes cheios de embaraços!

E num oceano profundo de ilusões primaveris

De uma filha apaixonada, louca e desmesurada,

Vem á tona a esperança que nunca se perdeu

Mesmo aquelas emoções mais sutis

Vejo surgirem assim do nada,

Para despertar em mim o que ainda não morreu!

Pai, para você, com todo meu amor...

LUCIANA PAULA
Enviado por LUCIANA PAULA em 23/06/2009
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