QUANDO VIESTE
Vieste como raio de luz
Derrubando preconceito
No avesso do direito
Senti meus conceitos nus.
Vi a chama surgir
Da tua quimera
Que em desalinho pusera
Minha lucidez a ruir.
No arfar de tua ânsia
Rompante! Vens resoluto!
Abstenho-me do salvo conduto
Ferindo minha relutância.
Entrega-te, calidamente...
Deponho-me, ternamente.
Obra: Suspiros Poéticos
Autora: Angela Pastana... poeta paraense