SONETO n.78
PRESENÇA
Como é forte a tua Presença,
(como ela se faz tão presente)
e ainda que tu sejas ausente,
não há nada que ora a vença.
Talvez seja como uma doença,
que envenena corpo - e mente.
Talvez seja eu que experimente,
este estar, de maneira intensa.
Ahh, que ruído fazes - mesmo mudo!
Não pensei sentir um tal tormento,
que parece pedra (e também veludo)
Quase surdo, meu coração não esquece
a cantiga que carrega o sentimento
-- pelo homem que habita minha prece.
Silvia Regina Costa Lima
12 de junho de 2009
PRESENÇA
Como é forte a tua Presença,
(como ela se faz tão presente)
e ainda que tu sejas ausente,
não há nada que ora a vença.
Talvez seja como uma doença,
que envenena corpo - e mente.
Talvez seja eu que experimente,
este estar, de maneira intensa.
Ahh, que ruído fazes - mesmo mudo!
Não pensei sentir um tal tormento,
que parece pedra (e também veludo)
Quase surdo, meu coração não esquece
a cantiga que carrega o sentimento
-- pelo homem que habita minha prece.
Silvia Regina Costa Lima
12 de junho de 2009