Soneto desapaixonado
Falarei sobre pedra, não clama,
Sua sorte, engastada na parede
E nem sofre de algum vil mal adrede,
Ela está só presente, ideograma.
Pois o lito que fez o criptograma,
Ao mostrar, ser do signo sua sede,
E o sinal de aparência sua rede,
Manobrou e falseou todo o programa.
Sendo sólida marca ereta a lápide,
Dos que mortos voltam ao mineral,
Quase pedras sem vida sensual ,
Ou silício, são chips de memória,
Que mudam para sempre a história,
Organizam do mundo, efemérides.
Comentários Comentados:
""socorrooooo, você precisa se apaixonar menino! você assim desapaixonado me fez entender quase nada, rs... Precisei usar o Aurélio aqui no computador pra entender todo esse palavreado, rs Bjs
Enviado por Neusi Sardá em 20/06/2009 12:39""
para o texto: Soneto desapaixonado (T1658250)
O soneto é que é dasapaixonado, não eu. Na verdade, sonetos falsamente apaixonados, meio babacais é o que mais tem. Não se precisa mais fazê-los. E o palavreado não é tão incompreensível assim. A palavra mais difícil é "efeméride", na verdade uma rima forçada com lápide. O soneto vem em continuidade a uma linha de composições relacionados com o sentido da vida, culminando com o haikai "estrela" onde se atribui a vida a pó de estrelas. Daí ao reino mineral e a pedra do presente soneto. Vale lembrar, também que pedra é formada de silício, o elemento básico do chip de computador, e este é informação organizada, da mesma forma que a vida. Você não precisa ser um cientista para entender. JL.