Filosofando
Ao moldar o poeta a palavra escura
Marcas indeléveis n’alma do artista
No esteta de tanta matéria impura
No paraíso perdido do idealista.
No teu verso acerbo o encanto cura
Na novidade a graça sempre a vista
Moça de essência polida a cultura
No harmonioso recanto tão realista.
No pulsar único do coração
Nesta vida que é feita de ilusão
A descoberta da ficção que se fia.
A tristeza no palco inerme da ação
A flébil poetisa que o poema desfia
Na expressão silente o seu nome é Lyah.
HERR DOKTOR