SOBERBA
SOBERBA
Nada vale o dinheiro, com certeza,
Usado à toa em pompas e honrarias;
Em vez de tudo isso tu devias
Ser generoso e justo co´ a pobreza!
Será que, pelo menos, não podias
Esquecer para sempre essa frieza.
E se investindo de delicadeza,
Cumprimentar-nos, pois, todos os dias?
Eu sei que tu és rico e poderoso,
Indiferente, altivo e rancoroso.
E dos humildes tu não sentes dó!
Não vai te adiantar tanta imponência,
Porque a morte cruel, com inclemência,
Um dia vai te transformar em pó!
SOBERBA
Nada vale o dinheiro, com certeza,
Usado à toa em pompas e honrarias;
Em vez de tudo isso tu devias
Ser generoso e justo co´ a pobreza!
Será que, pelo menos, não podias
Esquecer para sempre essa frieza.
E se investindo de delicadeza,
Cumprimentar-nos, pois, todos os dias?
Eu sei que tu és rico e poderoso,
Indiferente, altivo e rancoroso.
E dos humildes tu não sentes dó!
Não vai te adiantar tanta imponência,
Porque a morte cruel, com inclemência,
Um dia vai te transformar em pó!