Soneto do Verdadeiro Amor
Ouvi falar muito de amores sedentos,
de amores insanos, arrebatadores,
daqueles que fazem brotar sentimentos
e espinhos cruéis nas mais belas das flores.
Andando na rua aos sabores dos ventos
eu vi convulsões e palavras de horrores
em nome do amor, causador de lamentos,
em homens estoldos que não têm pudores.
De loucos, de estoldos o mundo está cheio!
Porque muitos pensam que o amor passageiro
por ser tão intenso é real, bom, esteio...
Eu falo pra todos ouvirem primeiro
que o amor tem início – não fim e nem meio:
fenece na morte do ser verdadeiro.
17/06/2009 12h50