Olhar que desnuda
Ah ! Olhar que desnuda ... que rouba segredos
E sem permissão... me arrebata por inteiro
Ah ! Beijo...que na volúpia do teu tocar ... me emudece
Me invade e me decifra...através de mim transparece
Oh ! Amor desigual ... me tira do normal ... me desatina
Me escraviza ... me obriga por todo teu corpo viajar
do platônico ao real ... da mulher a menina
do efêmero ao eterno ... e por ele me entrego à ti
Em noites enluaradas e quentes
nos perdemos em desejos latentes
e sobre os lençóis toda insensatez acontece
E me enlouquece ... E a cada movimento teu ...
faz a perversão do teu corpo ...
ser a dependência que me entorpece !
JRoberto Jun
E a viagem continua
Rumo ao infinito.
Não ouvimos a algazarra lá na rua;
Não ouvimos nada:sequer
um grito...