Tão perto, tão longe...

Como poeira levada pelo vento...

Corre a saudade nas águas do rio.

Paisagens ,nas margens invento ,

Poesias ,sonetos presos por um fio.

Desenho um sol sereno sobre a colina,

Meditando sobre vermelhos horizontes.

A miragem se confunde com a neblina

Vagando por trás dos frios montes.

Esqueço o chão, cato estrelas do céu.

Tento apagar o gosto amargo,cruel.

Libertar das sombras unidas sem véu.

Uma esperança sopra de bem longe.

A alma arde em chamas a procura...

Do perto não ser perto,ser tão longe .

17/06/09

Maria Thereza Neves
Enviado por Maria Thereza Neves em 17/06/2009
Reeditado em 17/06/2009
Código do texto: T1653713