Tão perto, tão longe...
Como poeira levada pelo vento...
Corre a saudade nas águas do rio.
Paisagens ,nas margens invento ,
Poesias ,sonetos presos por um fio.
Desenho um sol sereno sobre a colina,
Meditando sobre vermelhos horizontes.
A miragem se confunde com a neblina
Vagando por trás dos frios montes.
Esqueço o chão, cato estrelas do céu.
Tento apagar o gosto amargo,cruel.
Libertar das sombras unidas sem véu.
Uma esperança sopra de bem longe.
A alma arde em chamas a procura...
Do perto não ser perto,ser tão longe .
17/06/09