SEGREDO DE AMOR
Cai à chuva, terra molhada, semeadura!
A lágrima irriga o caminho da peregrinação
O choro irriga os limites na postura. Coração traspassado pela descoberta da emoção.
Suave acalanto entrega sutil na candura
Medo passageiro no curso do astro
No olho d’água, brota uma vida em fartura
Retorno do sol acorda o mundo num lastro
Sentimento acorrentado pelo anseio da alma
Muita ligação na mesma sintonia dos pensamentos,
Exacerba-se no cerne grande calma.
Ação irrefreável e aos sentidos aflora os acertos
Sem controle o vento sopra no secreto
No céu ave desgarrada se agita em direção a aurora.