CONTENTAMENTO

Estou feliz! De tão contente,

Ando sem pressa, vou devagar...

Meu rastro é a minha semente,

De astro sem medo de amar!

Meu sol já não tem um poente

Não quero razão pra chegar.

Meu riso nasceu no nascente,

Não tenho razão pra chorar.

Eu vi na linha do horizonte

Que a linha da vida é singela.

Deixei a visão da janela

Fui ver a vida de cima do monte.

Desci pra beber lá na fonte

Da água da vida tão bela.

Carpina/PE, 20/05/2009

Hélio Ferreira