O POETA
O poeta é cantor visionário
que ri do pranto e que pranteia o riso.
É prenúncio de dor no paraíso,
É pluralismo no seu mundo vário.
Do tempo de seu tempo é operário,
construindo castelos de improviso,
destruindo amplidões, sem mais aviso,
recriando, depois, cada cenário.
O poeta é o triste da alegria,
é o céu que se aclara e se enrubesce
nos passeios de sol a cada dia.
Pelo que penso e escrevo, a mim parece,
o poeta é o princípio da poesia,
o meio do pecado e o fim da prece.
Odir, de passagem
O poeta é cantor visionário
que ri do pranto e que pranteia o riso.
É prenúncio de dor no paraíso,
É pluralismo no seu mundo vário.
Do tempo de seu tempo é operário,
construindo castelos de improviso,
destruindo amplidões, sem mais aviso,
recriando, depois, cada cenário.
O poeta é o triste da alegria,
é o céu que se aclara e se enrubesce
nos passeios de sol a cada dia.
Pelo que penso e escrevo, a mim parece,
o poeta é o princípio da poesia,
o meio do pecado e o fim da prece.
Odir, de passagem