Identidade

Identidade

Quando me disseram que eu era um intruso

E que todas as coisas que eu faço não têm cor,

E que tudo que escrevo e rimo não tem valor,

Fiz-me egoísta! Olhem a cor da tinta que uso:

É azul como o céu que te vestes sem abuso

Tão celeste que não te ofendes, fala-te de amor.

Tão humana como a tua alma que sente dor,

Mas não te afrontas como fizestes, sendo luso.

Eu escrevo diante de todos em plena lealdade.

Não sou clássico, porém, sou um ser que ama!

Não sendo dono da vida, nem da eternidade...

Sou a pronuncia, mal feita, que de mim reclama.

Sem memória, mas, sem ter no cerne a maldade,

Pois o meu nome não sabe nem como se chama!

(Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 15/06/2009
Código do texto: T1650809
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.