SONETO DO FIM.

As vezes no peito bate uma dor, uma solidão

Acompanhada de uma nostalgia louca

Sinto minha voz silenciosa, rouca

E sinto despido o meu pobre coração.

Explicar essa dor? Impossível para mim

Só tenho suposição, bem abstrata

Seu nome: Saudade! Uma ingrata

Que aos poucos me mata e me leva ao fim.

Como ter um sentimento que não consigo explicar!!!

Meu Deus, quando vou ter no racional, na razão

A explicação dessa praga que me faz sofrer?

Meu Pai, como fazer? Não quero mais chorar.

Saudade... quero parar de viver essa ilusão...

Já sei sua resposta: só quando eu morrer!

Wallace Rodolfo
Enviado por Wallace Rodolfo em 15/06/2009
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