SONETO DO FIM.
As vezes no peito bate uma dor, uma solidão
Acompanhada de uma nostalgia louca
Sinto minha voz silenciosa, rouca
E sinto despido o meu pobre coração.
Explicar essa dor? Impossível para mim
Só tenho suposição, bem abstrata
Seu nome: Saudade! Uma ingrata
Que aos poucos me mata e me leva ao fim.
Como ter um sentimento que não consigo explicar!!!
Meu Deus, quando vou ter no racional, na razão
A explicação dessa praga que me faz sofrer?
Meu Pai, como fazer? Não quero mais chorar.
Saudade... quero parar de viver essa ilusão...
Já sei sua resposta: só quando eu morrer!