«E depois dos setenta...»
Quando os setenta passares,
Nesse tempo que perdura,
Estás com teus familiares,
Na idade da ternura...
E se aos oitenta chegares,
Boa idade, quem diria?
Já com poucos dos teus pares,
Idade é sabedoria...
Mas aos noventa, pois bem!
Bate ainda o coração?
Idade da santidade...
Pois que se passares dos cem,
Coisa rara... pois então,
Caminhas para a eternidade...