NAS GARRAS DA SOLIDÃO

Oh! Solidão que me devora algoz

A queimar tão rude, tão forte

Neste peito, destruído por vós

A bater sinistra, como sorte.

Tira tuas mãos desata os nós

Vás rondar em outro norte

Negritude que apaga o sol

Desta que se apaga no seu corte.

Peço-te deixe-me na luz trilhar

Se vós por bondade pouca

Vá seguir outro caminho.

Deixe-me por um momento encontrar

A quem deveras de amor deixa-me louca

Quem sabe há de possuir meu carinho.

Obras: Suspiros Poéticos

Autora: Angela Pastana... Poeta paraense

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 13/06/2009
Reeditado em 14/06/2009
Código do texto: T1647717
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.