NAS GARRAS DA SOLIDÃO
Oh! Solidão que me devora algoz
A queimar tão rude, tão forte
Neste peito, destruído por vós
A bater sinistra, como sorte.
Tira tuas mãos desata os nós
Vás rondar em outro norte
Negritude que apaga o sol
Desta que se apaga no seu corte.
Peço-te deixe-me na luz trilhar
Se vós por bondade pouca
Vá seguir outro caminho.
Deixe-me por um momento encontrar
A quem deveras de amor deixa-me louca
Quem sabe há de possuir meu carinho.
Obras: Suspiros Poéticos
Autora: Angela Pastana... Poeta paraense