Sentimento.
 
Haurido sentimento a que me desalenta,
Configurando escravo ao calado morrer
Na sede das concepções que apresenta;
Aos rancores é que me obrigo escrever.
 
Se insensato me acusas me és tormenta!
Pois louco não pensa e agindo ao sofrer:
Ser pedra é fácil na crítica, quão violenta:
Vidraça que espatifa à pedra ao receber!
 
Sentir numa mágoa de devorá-lo doente,
Assim desabafar sinceramente meu viver;
Trauma que carrego sentimento fremente.
 
Nas dores à que consolado ao meu viver
E espancada minha vida que descontente,
Sinto febril anseio doentio e enlouquecer!
 
Barrinha,13 de junho de 2009 – 13h.
antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 13/06/2009
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