QUASE SEM JEITO

Vinha sempre pelo mesmo caminho...
Menino rubro, alto e mesquinho.  Enquanto
esperava encontrar a beira do ninho,
o mesmo passarinho. Nisto ...

Mediante tanta improvisação
 onde por certo, quando fora obrigado a viajar de avião.
num vai, não vai, entre seus deveres
e o que lá já estão. Em seus breves fazeres...

Coabitou em seus desejos, sem nada pronunciar.
e aquele menino, rubro, alto e mesquinho...
se, pois a chorar por todo lugar.

E com a saudade, apertando-lhe cada
vez mais seu peito, o menino só pode lamentar
aquele seu modo de ser, hoje quase sem jeito.