“Vivo ou Morto”
(Luiz Henrique)

Que dor incomensurável às vezes o amor traz
Não deveria ser assim, é o que muita gente fala
Há amor saudável, doentio ou amor demais?
Sei apenas que o meu é do tipo que não cala

Ainda que tente silenciá-lo, sufocá-lo até, talvez
Ele insiste em gritar, vivendo entre o são e o demente
Buscando romper o descaso, a inércia e a altivez
Resistindo ao tempo e ao cansaço, inexoravelmente

Será que é assim que tinha que ser
Estava escrito na areia e eu não vi
Ou sua contrapartida é o meu sofrer

Talvez seja dos astros mera conspiração
Quem sabe penso que estou vivo e morri
Se morri - que bom - foi de amor e paixão





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