Asas Partidas

Escondida nos recônditos de meus pensamentos

Colhendo flores murchas no jardim do desengano

Meu mundo é apenas ínfima poeira ao vento

Desbravando os sonhos que sonhei neste plano.

Ilustraste meu viver com as trilhas da esperança

Numa auspiciosa lenda de imagens coloridas

Transitou no meu caminho como brisa mansa.

Mas... Permitiste que minhas asas fossem partidas

Ah, magnata dos prazeres efêmeros em transição!

Cantei-te em prosa e verso, porém lançou-me a sorte

Num redemoinho sangrento de angustias em turbilhão...

Trilhei contigo, belos caminhos da imaginação

Deixaste-me caída, ferida no ego, sem passaporte

Eras uma de minhas asas... Dono de meu coração.

Norma Bárbara
Enviado por Norma Bárbara em 11/06/2009
Código do texto: T1644076
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