Asas Partidas
Escondida nos recônditos de meus pensamentos
Colhendo flores murchas no jardim do desengano
Meu mundo é apenas ínfima poeira ao vento
Desbravando os sonhos que sonhei neste plano.
Ilustraste meu viver com as trilhas da esperança
Numa auspiciosa lenda de imagens coloridas
Transitou no meu caminho como brisa mansa.
Mas... Permitiste que minhas asas fossem partidas
Ah, magnata dos prazeres efêmeros em transição!
Cantei-te em prosa e verso, porém lançou-me a sorte
Num redemoinho sangrento de angustias em turbilhão...
Trilhei contigo, belos caminhos da imaginação
Deixaste-me caída, ferida no ego, sem passaporte
Eras uma de minhas asas... Dono de meu coração.