Fênix!

Mas senti que sobrou para mim puro fel...
Entretanto foi bom repensar meu passado!
Em silêncio escutar tuas razões, calado!
E sorver esse fel, como se fora mel!

Enfrentar essa dor, estilhaçar o anel,
E esgarçar, sem pensar esse tão triste fado,
Esse nosso viver, sem me sentir culpado!
E enterrá-lo, de vez! Rasgar seu frágil véu!

E se fel me restou sorvi-o qual bom vinho,
Libertando-me assim, de tudo, estou feliz!
E esta vida, pra mim, ganhou  sentido e olor!!

Hoje, calma, palmilho esse feliz caminho.
É quimera, pra mim, profunda dor tão gris!
E qual Fênix, da cinza, eu renasci pro amor!

Edir Pina de Barros
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 10/06/2009
Reeditado em 10/06/2009
Código do texto: T1641903
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