Soneto a um soneto
(10/06/09)
Seja pois o meu soneto
Meu poema inacabado
Em meu mundo branco e preto
Seja as cores do meu fado
Seja o livro escolhido
Para a minha cabeceira
Cada linha, decorar-te
Não só hoje, a vida inteira
Deixa ser o teu poeta
Burilar-te e, finalmente
Ir prostrar-me aos teus pés
Mas preciso do teu nome
Diga logo, te suplico,
Me sussurra quem tu és...