EMBARCAÇÃO

embarcação: final de tarde

vai vai prossegue pelo rio

na calmaria sem alarde

coração leva (em desvario)

do homem e poeta que um bem sonha

p´ra sua vida -- na poesia

imaginária que componha --

o seu reino de fantasia

embarcação: segue seu rumo

- guia-nos: Flor! leva seu bardo

em direção à foz no oceano

não sei porquê não acostumo

mais em parar eu que já tardo

em esperar bem mais de um ano

(Alexandre Tambelli, para Carla, - São Paulo, 03 de fevereiro de 2008 - 12:42h).