Meninos de Rua
Ainda que o frio viesse em outono
No abandono permanecem meninos
Marginalizando-os tiramos-lhes o sono,
ainda que Cristo dissesse,cuidai dos pequeninos!
Embaixo de coretos, pontes, recanto fugidios
depósito de imundície que por certo se preserva,
Ao relento, sem agasalho que os abraça o frio;
amarga solidão, que nas dores cedo conservam!
E nestes impensados jeitos nossos que de agir,
Sempre lhes mostrando olhar de desconfiança;
Permitindo ferir ao nosso coração em assistir
Em lágrimas verter os olhos de uma criança!
Creia, pois nos cabe o direito de a isso intervir,
zelando o mundo ao vasto de uma esperança
Barrinnha 09 de junho 14 horas
Ainda que o frio viesse em outono
No abandono permanecem meninos
Marginalizando-os tiramos-lhes o sono,
ainda que Cristo dissesse,cuidai dos pequeninos!
Embaixo de coretos, pontes, recanto fugidios
depósito de imundície que por certo se preserva,
Ao relento, sem agasalho que os abraça o frio;
amarga solidão, que nas dores cedo conservam!
E nestes impensados jeitos nossos que de agir,
Sempre lhes mostrando olhar de desconfiança;
Permitindo ferir ao nosso coração em assistir
Em lágrimas verter os olhos de uma criança!
Creia, pois nos cabe o direito de a isso intervir,
zelando o mundo ao vasto de uma esperança
Barrinnha 09 de junho 14 horas