Ingratidão!
(Homo Ingratus)
Oh! Prometheus! Forjastes os mortais
Com vossas mãos, com lágrimas, argila!
E por amá-los destes muito mais:
O fogo divinal que hoje cintila!
Acorrentado fostes numa rocha,
No mar bravio, sozinho, a sofrer,
Porque roubastes tão sagrada tocha!
Atormentado e só fostes viver!
E apiedado, Zeus um belo dia,
Mandou matar a águia tão voraz!
No chão sagrado fostes reviver!
Ah! Prometheus!Senhor da profecia!
Os vossos filhos não se lembram mais
Da vossa dor, do vosso bem-querer!
(Homo Ingratus)
Oh! Prometheus! Forjastes os mortais
Com vossas mãos, com lágrimas, argila!
E por amá-los destes muito mais:
O fogo divinal que hoje cintila!
Acorrentado fostes numa rocha,
No mar bravio, sozinho, a sofrer,
Porque roubastes tão sagrada tocha!
Atormentado e só fostes viver!
E apiedado, Zeus um belo dia,
Mandou matar a águia tão voraz!
No chão sagrado fostes reviver!
Ah! Prometheus!Senhor da profecia!
Os vossos filhos não se lembram mais
Da vossa dor, do vosso bem-querer!