IMPLORO-TE, OH! PAI...
Eis me aqui, em meus inseguros passos,
Novamente pisando os meus aterros;
Imploro-te, oh! Pai, da-me os teus braços...
Estou inseguro... E triste por meus erros.
A terra é mexida, e às vezes me domina!
Nela, enfrento fortes ventos e longos raios;
Exposto as explosivas e soterradas minas...
A cada estrondo, caio, levanto-me... E caio.
Já em pé, esqueço que sou pobre andarilho,
Nariz empinado, não me vejo maltrapilho,
E não raras vezes sou arrogante e prepotente...
Imploro-te, Pai: Vigiai os meus aterros,
Perdoai-me pelas fraquezas e pelos erros,
...E conduz-me a Teus braços onipotentes.