IMPLORO-TE, OH! PAI...

Eis me aqui, em meus inseguros passos,

Novamente pisando os meus aterros;

Imploro-te, oh! Pai, da-me os teus braços...

Estou inseguro... E triste por meus erros.

A terra é mexida, e às vezes me domina!

Nela, enfrento fortes ventos e longos raios;

Exposto as explosivas e soterradas minas...

A cada estrondo, caio, levanto-me... E caio.

Já em pé, esqueço que sou pobre andarilho,

Nariz empinado, não me vejo maltrapilho,

E não raras vezes sou arrogante e prepotente...

Imploro-te, Pai: Vigiai os meus aterros,

Perdoai-me pelas fraquezas e pelos erros,

...E conduz-me a Teus braços onipotentes.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 08/06/2009
Código do texto: T1638925
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