Cálice de Fel
O canto não encanta na gaiola,
a alma procura a alma que se completa;
o pombo tem a fórmula secreta
... e a palavra tem a luz que consola.
O invólucro lentamente se estiola,
a mente observa o circo que vegeta;
o prazer proibido, apenas infecta,
mas o sorriso de marfim consola!...
... e o coveiro cínico ri do agouro,
sabe do ato crítico e duradouro...
destruirá as vestes no total escuro!
A inscrição na lápide apaga o diário...
A alma está livre pro voo solitário,
... unir-se-á, enfim, ao mundo dos puros.
Ribeirão Preto, 21 de abril de 2004.
17h50 min.
O canto não encanta na gaiola,
a alma procura a alma que se completa;
o pombo tem a fórmula secreta
... e a palavra tem a luz que consola.
O invólucro lentamente se estiola,
a mente observa o circo que vegeta;
o prazer proibido, apenas infecta,
mas o sorriso de marfim consola!...
... e o coveiro cínico ri do agouro,
sabe do ato crítico e duradouro...
destruirá as vestes no total escuro!
A inscrição na lápide apaga o diário...
A alma está livre pro voo solitário,
... unir-se-á, enfim, ao mundo dos puros.
Ribeirão Preto, 21 de abril de 2004.
17h50 min.