Soneto da compaixão
Me invado nas constantes auroras
E o poder de persuadir
A sensação de querer ir
Sempre as quimeras, oras...
Amo-te como te vi
E ao te perseguir, assim,
Aos momentos que te persistem
Desejas-me como te tenho em mim.
Ao prosseguir a profecia
Que escreve a forma
Deste soneto com harmonia
E, sempre, segue e torna
Essa inquietação em minha melodia
Que sempre me distorce.