Soneto da compaixão

Me invado nas constantes auroras

E o poder de persuadir

A sensação de querer ir

Sempre as quimeras, oras...

Amo-te como te vi

E ao te perseguir, assim,

Aos momentos que te persistem

Desejas-me como te tenho em mim.

Ao prosseguir a profecia

Que escreve a forma

Deste soneto com harmonia

E, sempre, segue e torna

Essa inquietação em minha melodia

Que sempre me distorce.

Ricardo Miranda Filho
Enviado por Ricardo Miranda Filho em 07/06/2009
Código do texto: T1637207
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