MEUS DEVANEIOS
Meus Devaneios
Caminhar que sinto-me em delírio de que afigura,
Sentir no peito a dor que balanceia o corpo todo,
Vida marcada meio aos encontros numa loucura
Os caminhos tristes que o louco não sente o lodo!
Se tua fantasia que na imagem ao sofrimento tanto,
Na espontaneidade que debruçam meus tristes ais.
Delirando quer belo teu corpo e triste meu pranto,
Angustiado te busca o sentimento meio a roseirais!
Neste teu satisfazer-se sozinho e amores mendiga
Açoitando-me, breve que sinto sensibilidade tanta,
O perturbado inconsciente, na febre que se abriga!
E espírito exaltado, que percebo o mundo adiante,
Os olhos só vagueiam à tua direção sempre amiga
E os meus devaneios me punem na dor agonizante!
Fernandópolis, 05 de junho de 2009 23h53min