Pelo Azul... Perdi O Cinza!

Ah! O corte liberta...

Ah! O depois do primeiro...

Ah! O retorno é coisa certa.

Não terei mais o vermelho.

Não verei mais janeiro?

O corte me deixará inteiro?

O que virá depois do primeiro?

Qual será o seu cheiro?

É quase branco,

Esse antes do último,

Em que não há mais pranto.

E o livre arbítrio se fez,

Escolhi desistir, mais uma vez,

Pelo Azul, perdi O Cinza, outra vez.

PS. Soneto inspirado nos sonetos “ O Cinza” e “O Corte” do grande poeta Fabio Renato Villela, publicados neste recanto neste dia 26/05/2006.