Meu vício... Meu carma
A saudade flui em minh’alma e versos componho
Capturando krishna,deus da beleza e do amor
Viajo num unicórnio pelo espaço em busca de sonhos
Rompendo vínculos num enigmático sorriso incolor
Vejo teu rosto num lampejo, teus olhos sempre risonhos
És meu carma... Meu vício... Gorjeta de ousado escultor
Trafegas no meu sangue, faz-me cativa, num lance estranho
Nessa peça de cenário desprovido de sensibilidade és o ator.
Recolho-me em meu mundo... O unicórnio vira fumaça
Os romances são relíquias engolidas e pelo tempo desfeitas
O reflexo do que foi no lago imaginário relampeja e passa...
Realças os pedaços de mim... Fizeste impecável caça
Ostentas na fronte o nimbo da vitória, mas nem suspeitas
Que tornou amargo o vinho da paixão que se bebe numa taça.