Súplica de amor

Duas taças de vinho sobre a mesa,
os teus braços meu corpo conduzindo
nesse tango plangente, a vela acesa,
embriagada de amor, te seduzindo!
 
Os tremores das chamas, com leveza,
no meu corpo, sensível, reluzindo.
a guardar, no seu íntimo surpresa,
que o anseios, sem fim, vão traduzindo.
 
Oh! Dionísio! Em qualquer lugar que estejas
eu te imploro e saúdo em cada taça,
desse vinho que sorvo, pouco a pouco...
 
Oh! Dionísio! Por Zeus, tu me protejas!
Sou mortal, mas mereço o encanto e a graça
de viver um desejo imenso e louco.
 
Cuiabá, 5 de Junho de 2.009.
Edir Pina de Barros
Livro: Estilhaços, pg. 70
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 05/06/2009
Reeditado em 17/10/2020
Código do texto: T1633280
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