POR VEZES EU ESCONDO A VERDADE
Por vezes eu escondo a verdade
Mas não é para aproveitar a falsidade
Apenas para conservar em segredo
O que de boca em boca se tornaria azedo
Amores bem acertados no escuro
Necessitam a confidência como seguro
Para que não sejam tributados com amargura
Os rasgos incontonáveis da nossa ternura
Olhos nos olhos e cara na cara
Enaltecem a franqueza mais rara
Que o ser humano emite no seu conceito
Mas quando isto esquece e se olha o proveito
Tudo o que dei causa-me vergonha
E o que recebi...pura peçonha!
Por vezes eu escondo a verdade
Mas não é para aproveitar a falsidade
Apenas para conservar em segredo
O que de boca em boca se tornaria azedo
Amores bem acertados no escuro
Necessitam a confidência como seguro
Para que não sejam tributados com amargura
Os rasgos incontonáveis da nossa ternura
Olhos nos olhos e cara na cara
Enaltecem a franqueza mais rara
Que o ser humano emite no seu conceito
Mas quando isto esquece e se olha o proveito
Tudo o que dei causa-me vergonha
E o que recebi...pura peçonha!