*ESTOU ASSIM*
Qual rio corrente sem afluentes
Que devasta terras sem direção
Leva cascalho para as vertentes
Joga na correnteza muita ilusão
Carente de mim dos meus sonhos
Faço do tempo um canto onírico
Para que o coração favo pidonho
Recolha-se sem desencanto lírico
De passaporte apenas o amor
Empobrecido de assinaturas vis
De uma ortografia que abortou
Para fugir de horrores servis
Colhi na correnteza estas flores
Envio-te nestas teclas raptoras
Sogueira
Usando da esperança como ardil
Vencendo as armadilhas dos falazes,
Percebo das belezas que me trazes
Um dia como em sonho, amor previu.
Por mais que o homem seja amargo e vil,
Ainda traz o bem em suas bases
Toquemos com palavras mais audazes
Pensando neste Deus que construiu
Num ato de ternura; este universo.
No encanto pueril de cada verso
Uma grandeza enorme dita amor.
Trazer aos nossos dias, mansidão,
Na força sempre intensa da oração
A certeza de tocar meu Criador.
Marcos Loures
Qual rio corrente sem afluentes
Que devasta terras sem direção
Leva cascalho para as vertentes
Joga na correnteza muita ilusão
Carente de mim dos meus sonhos
Faço do tempo um canto onírico
Para que o coração favo pidonho
Recolha-se sem desencanto lírico
De passaporte apenas o amor
Empobrecido de assinaturas vis
De uma ortografia que abortou
Para fugir de horrores servis
Colhi na correnteza estas flores
Envio-te nestas teclas raptoras
Sogueira
Usando da esperança como ardil
Vencendo as armadilhas dos falazes,
Percebo das belezas que me trazes
Um dia como em sonho, amor previu.
Por mais que o homem seja amargo e vil,
Ainda traz o bem em suas bases
Toquemos com palavras mais audazes
Pensando neste Deus que construiu
Num ato de ternura; este universo.
No encanto pueril de cada verso
Uma grandeza enorme dita amor.
Trazer aos nossos dias, mansidão,
Na força sempre intensa da oração
A certeza de tocar meu Criador.
Marcos Loures