*SOU POESIA*
Nas manhãs de chuva na janela
Nas tardes ao amortecer da luz
No vento que sopra em passarela
Na calmaria do amor na contraluz
Quando o beija-flor suga o néctar
Em surdina do olhar em romaria
No negrume que enamora o luar
Encontro tua voz em sintonia
Sob o pensamento que verseja
Nas águas que caminha a revelia
Banho-me com a brisa sertaneja
Nas horas da saudade em agonia
Sou a poesia branda em acalmia
Viajo pra teu porto, sou fantasia
Sogueira
O coração trincheira num rompante,
Avesso aos carnavais e aos falsos guizos,
Ao ver a moça bela e provocante
Esquece os mais prudentes, bons avisos.
Viajo por teu porto neste instante,
Certeza de encontrar rumos precisos,
Decifro o lapidado diamante
Matizes que traduzem paraísos...
Tu és a poesia que incendeia,
Transfunda esta emoção em minha veia,
Transforme este poeta solitário.
Sejamos muito além de um simples duo,
Sentindo o teu perfume, amor; flutuo
Unificando assim, nosso estuário...
Marcos Loures
Nas manhãs de chuva na janela
Nas tardes ao amortecer da luz
No vento que sopra em passarela
Na calmaria do amor na contraluz
Quando o beija-flor suga o néctar
Em surdina do olhar em romaria
No negrume que enamora o luar
Encontro tua voz em sintonia
Sob o pensamento que verseja
Nas águas que caminha a revelia
Banho-me com a brisa sertaneja
Nas horas da saudade em agonia
Sou a poesia branda em acalmia
Viajo pra teu porto, sou fantasia
Sogueira
O coração trincheira num rompante,
Avesso aos carnavais e aos falsos guizos,
Ao ver a moça bela e provocante
Esquece os mais prudentes, bons avisos.
Viajo por teu porto neste instante,
Certeza de encontrar rumos precisos,
Decifro o lapidado diamante
Matizes que traduzem paraísos...
Tu és a poesia que incendeia,
Transfunda esta emoção em minha veia,
Transforme este poeta solitário.
Sejamos muito além de um simples duo,
Sentindo o teu perfume, amor; flutuo
Unificando assim, nosso estuário...
Marcos Loures