Elegíaco Epitalâmio...

Amor eterno, puro e verdadeiro...

Eterno passageiro de passagem

E puro paisagista à outra paisagem

Que passa o verdadeiro amor: Dinheiro.

Não nego nem renego o teu amor,

Porque houve o preço e o apreço é negação;

Nunca houve nada em mim no coração,

E em teu haverá só somente o Horror.

Morra o inocente amor que houvera outrora!

Faleça a ingenuidade doravante!

Feneça insonte amante e horror de agora!

Phoenix em cinzas chama acqüa quimera:

Finado epitalâmio a outrem diante

À elegia do amor que se oblitera...

(Diabllus Lendarious)

Poeta Lendário
Enviado por Poeta Lendário em 05/06/2009
Reeditado em 23/02/2023
Código do texto: T1633091
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