DESESPERO
DESESPERO
Eu tenho o coração atormentado,
A me afligir no peito, noite e dia,
Na solidão cruel, que me angustia,
Fazendo-me sofrer. E amargurado,
Nada sinto de tudo que eu sentia
Nos dias que se foram co´o passado,
Pois meu caminho já foi todo andado
E no amor não vejo o que outrora eu via.
Perdi a crença desse amor medonho,
Que me deu ventura, que foi sonho
Nos tempos em que amei inutilmente.
Hoje só creio nessa vil vaidade,
Na mentira, na eterna falsidade,
Na torpe insensatez da “humana” gente.
DESESPERO
Eu tenho o coração atormentado,
A me afligir no peito, noite e dia,
Na solidão cruel, que me angustia,
Fazendo-me sofrer. E amargurado,
Nada sinto de tudo que eu sentia
Nos dias que se foram co´o passado,
Pois meu caminho já foi todo andado
E no amor não vejo o que outrora eu via.
Perdi a crença desse amor medonho,
Que me deu ventura, que foi sonho
Nos tempos em que amei inutilmente.
Hoje só creio nessa vil vaidade,
Na mentira, na eterna falsidade,
Na torpe insensatez da “humana” gente.