ADAGIANDO

Quem a boca do meu filho beija
A minha termina por adoçar
E quando pelos santos se almeja
Beijamos os altares pelo que desejar.

E se em terra de sapo decócoras com ele
Devemos observar atentamente
Porque em terra de sego é mesmo difícil vê-lo
A não ser um rei que pode nem vê, mas sente.

E quando não se tem um cão
Caça-se mesmo é com um gato
Caçando na contramão

E se o gato for desconhecido
E nem você tiver imaginação
Certamente o seu tempo foi perdido.



Brasília, DF
Registrado na Biblioteca Nacional