Belos, faustos, bem nascidos.
De tudo no mundo há um pouco
E se o muito impera por abuso
Violência gera o ser confuso
Que se encolhe por medo de ser louco.
Solidão é defesa, ouvido mouco,
Mal se vê, mal se fala, qual intruso,
Fica longe da mídia, um obtuso,
Não se acha canhestro, nem tampouco
Um funesto senhor que não se importa,
Ele sofre pensando nos humanos
No doente, no são, no desvalido,
Naquele que, ferido, a vida corta,
Dessa festa garrida dos fulanos
Sempre belos, e faustos, bem nascidos.