*NA NOITE FRIA*


O vento soprava na distância
Os raios penetravam na janela
O corpo só, frio na querência
Recolhia-se sob a farta flanela

O sonho foi chegando devagar
Fugindo do cotidiano sombrio
Pousou sem saber onde estar
Apenas compartilhou desafio

O trovão gritava com temor
Como uma voz lá bem distante
Para não apagar o esplendor
Na tela pintada aos amantes

Que confabulou como sentença
Dádiva de Deus em recompensa


Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 03/06/2009
Reeditado em 03/06/2009
Código do texto: T1629733
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