A NOIVA

A NOIVA

Ei La toda de branco d’ uma beleza sem revés,

Adentra à Igreja como se fosse a santa...

Banhada por véus em flocos da cabeça aos pés,

Arrematando a sua brancura, e com graça encanta.

Trêmula ao deixar seu nome, ali escrito,

Junto ao dele, pra configurar o ato, o enlace,

Ficando assim bem claro que é pelo sânscrito

Que deixa sua solteirice com beleza e classe.

Da vida nada perguntou nem quis saber...

Pra ela o que importa é o amor vencido...

E alí está o prêmio , o seu mel, aquele ser...

E com o seu troféu nas mãos vai pra saída...

Nada a intimida, a detém ou a infelicita...

Está caminhando para o céu... agora nessa ida.

########

Verônica Jacó de souza

Guaratinguetá sp., 02.06.2009