Soneto da despedida

Soneto da despedida

Há um começo, meio e fim... em cada vida

Tudo nasce, vive, e um dia vem a morrer...

É sempre triste quando na alma se vê falecer,

Um amor, entre tanta paixão escandecida...

Mas de tal forma que não adivinhaste a partida

Das tantas afeições que se foi sem vos deter,

E de tal forma, que não pode se quer socorrer...

As adversidades, que ao coração foste fundida.

Nada dura, nem mesmo o amor poderia durar.

Entre tantas desventuras num jogo ardente...

Duas mãos entre quatros não se podem amar!

Assim tão feridas se despedem agudamente,

E entre lágrimas de sal, despertam a chorar...

Pelo desamor, que na alma fere, entre a gente.

(Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 01/06/2009
Código do texto: T1627315
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