PARA NÃO SOFRER MAIS
Após sofrer de amor o tempo inteiro
e me perder do mundo que hei sonhado,
voltei do tempo ao transe derradeiro
para tentar livrar-me do passado.
Ouvi da morte o mítico agoureiro,
da vida ouvi o ensino inusitado
de ser sorriso em pranto verdadeiro,
de saber sopesar meu próprio fado.
Bem maiores que os meus, são os suplícios
dos prazeres pejados de artifícios,
dos danos dos desejos desiguais.
Aprendendo ao amor vencer os vícios,
fui cortando as razões de seus indícios,
amando menos pra não sofrer mais.
Odir, de passagem domingueira
Após sofrer de amor o tempo inteiro
e me perder do mundo que hei sonhado,
voltei do tempo ao transe derradeiro
para tentar livrar-me do passado.
Ouvi da morte o mítico agoureiro,
da vida ouvi o ensino inusitado
de ser sorriso em pranto verdadeiro,
de saber sopesar meu próprio fado.
Bem maiores que os meus, são os suplícios
dos prazeres pejados de artifícios,
dos danos dos desejos desiguais.
Aprendendo ao amor vencer os vícios,
fui cortando as razões de seus indícios,
amando menos pra não sofrer mais.
Odir, de passagem domingueira