Soneto dos Erros
Tantas coisas há nesta nossa vida,
Que desejamos fossem apagadas
Da nossa mente, ainda tão cativa,
Dessas mágoas por elas despertadas...
Pouco adianta, mas hoje, arrependido,
Se viajo por certas águas passadas,
Dos meus olhos, num “mea culpa” tão vivo,
Gotas se juntam àquelas navegadas.
Certo que muito alívio traz o pranto
De quem se arrepende, a qualquer hora,
Dos seus erros, suas culpas lavando.
Mas, dos meus erros por amor, de outrora,
Meu pranto não desata à lembrança,
Porque quem não se arrepende não chora!
Tantas coisas há nesta nossa vida,
Que desejamos fossem apagadas
Da nossa mente, ainda tão cativa,
Dessas mágoas por elas despertadas...
Pouco adianta, mas hoje, arrependido,
Se viajo por certas águas passadas,
Dos meus olhos, num “mea culpa” tão vivo,
Gotas se juntam àquelas navegadas.
Certo que muito alívio traz o pranto
De quem se arrepende, a qualquer hora,
Dos seus erros, suas culpas lavando.
Mas, dos meus erros por amor, de outrora,
Meu pranto não desata à lembrança,
Porque quem não se arrepende não chora!