MENTE
A mente de alguém é este alguém.
( Cícero).
Mente, tumba onde jaz o pensamento
Hermético, invisível, delirante,
Que vai ao Céu e ao Inferno de Dante
Nas asas de águia ou de um corvo lento
A intuir o bem e o mal ao vento
De efêmeras paixões. Peito pulsante
Na lâmina do algoz, n’alma do amante,
Num dualismo de paz e de tormento.
Invólucro da alma, a carne dói.
Do que foge a matéria, a alma deseja!
Somente esta antítese pressente,
Porque se o homem pensa como sói
Na mente débil, o espírito fraqueja!
Sua alma sente o que o corpo (des) mente.
H.
Brasília, maio de 2009
A mente de alguém é este alguém.
( Cícero).
Mente, tumba onde jaz o pensamento
Hermético, invisível, delirante,
Que vai ao Céu e ao Inferno de Dante
Nas asas de águia ou de um corvo lento
A intuir o bem e o mal ao vento
De efêmeras paixões. Peito pulsante
Na lâmina do algoz, n’alma do amante,
Num dualismo de paz e de tormento.
Invólucro da alma, a carne dói.
Do que foge a matéria, a alma deseja!
Somente esta antítese pressente,
Porque se o homem pensa como sói
Na mente débil, o espírito fraqueja!
Sua alma sente o que o corpo (des) mente.
H.
Brasília, maio de 2009