Ora pro nobis
(Soneto da Misericórdia)
Misericórdia! Já gritam os versos.
Não mais podemos conter nossa ira!
Eis, dizem basta pros textos dispersos.
Que chegue aqui outro alguém e confira:
A vastidão do rimar e de egressos
Rouba do céu seus quinhões de safira
Mas vejo os rastos assim bem impressos
Antes que o arco, uma flecha desfira.
E onde andarão os titãs inconfessos?
Onde se escondem os veros escribas?
Que dos neófitos vetam o excesso?
Solto o lirismo e o vento suspira!
Os sentimentos, enfim, são expressos...
Que não se apague tal fogo da pira!
por
Diana Gonçalves, Edir Pina de Barros,
Elïscha Dewes, Nilza Azzi e
Ronaldo Rhusso
Oficina de Soneto, 18/05/2009
(Soneto da Misericórdia)
Misericórdia! Já gritam os versos.
Não mais podemos conter nossa ira!
Eis, dizem basta pros textos dispersos.
Que chegue aqui outro alguém e confira:
A vastidão do rimar e de egressos
Rouba do céu seus quinhões de safira
Mas vejo os rastos assim bem impressos
Antes que o arco, uma flecha desfira.
E onde andarão os titãs inconfessos?
Onde se escondem os veros escribas?
Que dos neófitos vetam o excesso?
Solto o lirismo e o vento suspira!
Os sentimentos, enfim, são expressos...
Que não se apague tal fogo da pira!
por
Diana Gonçalves, Edir Pina de Barros,
Elïscha Dewes, Nilza Azzi e
Ronaldo Rhusso
Oficina de Soneto, 18/05/2009