O céu desfaz-se
O céu desfaz-se em lágrimas olvidadas,
Em leves aflições, “gritos de dor”,
Pedaços de lembranças pintadas
Que abraçam o sofrer do meu rancor.
Os tons azuis, cinzas, de outras partidas
Refletem-se nos minutos movimentados.
E embora não desejasse olhar-te ainda,
Procuro-te nos instantes sombreados.
E num momento apenas de acolhimento
Admito que se feche o coração
Para não mais ficar unida a este sentimento.
E nunca, nunca mais te desejo escutar,
Não mais experimentarei esta sensação,
Não mais serás a estrela que irei apreciar.