AS LÁGRIMAS DAS NUVENS
AS LÁGRIMAS DAS NUVENS
Sonia Barbosa Baptista
(soneto)
O vento levanta as cortinas da janela
Da sala vejo no céu as nuvens andar
Parece pintura de algodão feita em tela
Que no momento o pintor pode retratar.
Momento este de comunhão com Deus
Com olhos atentos naquela direção
Tentamos ver o espaço, o pintor e eu
Não está vazio, trafega no alto avião.
Mas como pode ser se eram brancas
E estão escuras e se movimentam
O tempo fecha vai chover às pampas.
Os relâmpagos no espaço aumentam
As águas da chuva pelo chão são tantas
São as lágrimas das nuvens que jorram.
27/05/2009
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OBRIGADA POETA SANJES PELO CARINHO DE INTERAGIR COM MINHA POESIA! AMEI!
Bjookaaa!
Da janela do meu quarto
Vejo a lua coroada
Despudorada formosura
Cortejando a madrugada
Coração descompassado
Sentimento singular
Esparzente pretérito
D´outras noites de luar
Olhos de avelã
Tem sabor de maçã
A doçura de seus beijos
A utopia é meu divã
Cheiro de hortelã
Flama de meus desejos.
Enviado por sanjes em 04/06/2009 01:06