CONSTERNAÇÃO
A inspiração já me padece,
assim como se derrete a vela,
não mais ilumina nem aquece,
até a minha alma se gela.
Não dói tanto aquela solidão
de quando nós nos encontramos só,
qual aquela em meio a multidão
e da qual, até os cruéis sentem dó.
Como virá qualquer inspiração,
nesta tão intensa consternação,
pra falar de amor e beleza?
Então só manifesto meu querer...
poetas nunca parem de escrever,
refletindo a alma da natureza.
SP - 27/05/09
A inspiração já me padece,
assim como se derrete a vela,
não mais ilumina nem aquece,
até a minha alma se gela.
Não dói tanto aquela solidão
de quando nós nos encontramos só,
qual aquela em meio a multidão
e da qual, até os cruéis sentem dó.
Como virá qualquer inspiração,
nesta tão intensa consternação,
pra falar de amor e beleza?
Então só manifesto meu querer...
poetas nunca parem de escrever,
refletindo a alma da natureza.
SP - 27/05/09