RESIGNAÇÃO
De tuas mentiras a vitima estou sendo,
pois o teu carinho jamais me foi sincero.
Mentias ao beijar e me dizer “ te quero”,
resigno-me em aceitar-te porque entendo.
Há tempos fiz tudo o que vem aparecendo,
coisas que não devia, ao som de um bolero.
As quais, agora, nem mesmo sei se pondero
tal o estado em que já encontro-me vivendo,
Não sei bem aonde iremos, deste jeito, parar,
se nada mais sobrou de algo que nunca houve,
entre nós, para que possamos superar.
Ah, maldição, nunca mais o seu nome louve,
nem que seja apenas pra podermos passar,
n'outro lado desta rua, onde nada se ouve.
Marco Orsi
Nota:
Soneto Alexandrino, doze silabas poéticas.
De tuas mentiras a vitima estou sendo,
pois o teu carinho jamais me foi sincero.
Mentias ao beijar e me dizer “ te quero”,
resigno-me em aceitar-te porque entendo.
Há tempos fiz tudo o que vem aparecendo,
coisas que não devia, ao som de um bolero.
As quais, agora, nem mesmo sei se pondero
tal o estado em que já encontro-me vivendo,
Não sei bem aonde iremos, deste jeito, parar,
se nada mais sobrou de algo que nunca houve,
entre nós, para que possamos superar.
Ah, maldição, nunca mais o seu nome louve,
nem que seja apenas pra podermos passar,
n'outro lado desta rua, onde nada se ouve.
Marco Orsi
Nota:
Soneto Alexandrino, doze silabas poéticas.